A Escola Anne Frank, em Laranjeiras, foi o local escolhido para a abertura do Programa Vacina na Escola, de iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME). A ação visa resgatar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes na cidade.
Na primeira etapa, seguindo cronograma pré-definido com as unidades escolares, será avaliada a situação vacinal dos mais de 618 mil alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental matriculados em 1.549 unidades municipais – incluindo creches e Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDI) –, além de 309 creches conveniadas e 61 escolas estaduais. O programa também está aberto a parcerias com escolas particulares.
De acordo com o calendário, publicado no Diário Oficial, os pais poderão acompanhar a vacinação, mas, caso não possam comparecer à escola no dia marcado, poderão mandar pelo estudante o termo de autorização assinado. Caso a criança não tenha a caderneta, o responsável deve se dirigir o mais rápido possível à sua unidade de Atenção Primária (clínica da família ou centro municipal de saúde) de referência que pode ser consultada para regularizar a situação. A campanha prevê a vacinação de todas as vacinas de rotina: meningo C, varicela, febre amarela, hepatite A, pentavalente, pneumo 10, poliomielite, rotavírus, entre outras. Após a verificação da situação vacinal, o aluno receberá as vacinas que estiverem atrasadas em sua caderneta, de acordo com a idade e o tempo recomendado para aplicação.
“O Programa Vacina na Escola reúne esse espaço sagrado, que é a escola, com uma causa essencial e emergencial, que é recuperar a cobertura vacinal das nossas crianças e adolescentes. Assim como na saúde, na rede municipal de ensino também temos a responsabilidade de incentivar a vacinação e garantir a imunização de todos. É a educação e a saúde do Rio atuando juntas pelos nossos carioquinhas”, afirmou o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, destaca a importância de manter a caderneta vacinal da criança devidamente atualizada, diminuindo a possibilidade de reintrodução ou aumento de casos de doenças que podem ser prevenidas com a vacinação de rotina.
“Nos últimos anos a gente teve um declínio das coberturas vacinais no país como um todo, e é necessário esse movimento de atualização e incentivo à vacinação infantil, para não termos a volta de doenças que são muito perigosas para a saúde das nossas crianças e da população em geral, mas que podem prevenidas pela vacinação”, diz o secretário de Saúde.